Andreenses do Bronca Clube

Ue paesano

Parei na contra-mão

Zé da Padaria, Ze Goleiro e Gilberto. No fundo, meio timido, O Carlinhos da Dna. Eny.

Registrando uma época !

Prezados amigos:

Estamos com a intenção de tentar elaborar um e-book, com a ideia de deixar escrito para os filhos e netos a nossa história de vida nessa comunidade criada pelo advento dá revolução eletrônica e possibilitada pela divulgação por blogs.
Nessa linha, o nosso blog, já conta com quase duzentas postagens, e muitas fotos dos anos que vivemos essa ventura dá juventude.
Seria muito bom e enriquecedor que cada um de nós escrevesse uma ou mais crônicas, retratando as coisas marcantes que observou ou viveu naqueles tempos!
Pode ser anônimo se preferir!
Podem postar por aqui mesmo, ou mandar para o e-mail do Chinho ( ac_cranchi1@gmail.com ou no meu, ecmaida1@gmail.com).
Nada será publicado sem que a formatação final seja verificada, e autorizada pelas pessoas eventualmente citadas na cronica.
Assuntos variados,. como futebol, a cidade e suas mudanças, os carnavais de outrora, o cinema de domingo, os comportamentos de cada um, os passeios em grupo, as brincadeiras inconsequentes, os bailes, os namoros e as paqueras, os personagens da epoca, que desapareceram são alguns temas, dentre muitos outros que vem vêem a cabeça agora!
Nessa coletânea organizada, os autores seremos todos nós, não existe o interesse de ser original ou se destacar daqueles que a organização e todos estao, dessa forma, convidados a fazer parte desse projeto!
Uma cronica de cada um, trará maior enriquecimento do conteúdo  e contribuirá para conseguirmos o objetivo, que consideramos nobre, útil é que será o retrato, sem dúvida do comportamento dá juventude de uma época dá história de Santo André!
Agradecemos antecipadamente a colaboração de todos, mandaremos esse ideia também por e-mail a todos os membros e simpatizantes!

Que tempo bom, não volta mais, saudades, foi o que ficou!

Aventuras da mocidade!

Seguindo o exemplo do Chinho, vamos postar para manter essa chana da nossa amizade:

Essa veio do fundo do baú!

Que beleza! Muito gostoso poder rever essas máquinas, e essa estrada (serra).

Uma história:

Em um dia 7 de setembro, não me lembro bem o ano, mas devia ser perto de 1.965, resolvemos ir passar o feriado na praia, em Santos. Fomos em cinco, no carro do Turcão (Roberto N. Bartoli), um  Renno (não sei o ano). O carrinho era pequeno, e nós em cinco. Eu, o Turcão (+ ou - 1,95 m de altura), o Dárcio Duarte de Oliveira (+ ou - 1,90 m de altura), o primo do Turcão, Deide-Armando Durval Ribeiro, e o Emir Cesar Maida.

No final do dia, para retornar, precisamos vir pela Estrada Velha, porque a Anchieta estava travada (naquela época acontecia isso!). Logo após iniciar a subida o carro esquentou  e "ferveu". Daí em diante, eu, o Dárcio e o Emir, subimos praticamente toda a serra a pé, e chegamos na casa de pedra, juntos com o Turcão e o Deide, que foram de carro, e precisaram parar muitas vezes, pois o carro esquentava o motor (fervia) e parava. Essa foi uma "aventura" inesquecível.CHINHO

O tempo passa...

MENSAGEM PARA A REUNIAO DA TURMADAESQUINAENAPOLITANO DE 2016

DIA: 01/DEZEMBRO/2016 - LOCAL  PADARIA NOVA VITORIA -  HORA AP'OS AS 7:30 HS

VOCÊ QUE FREQUENTOU O RESTAURANTE NAPOLITANO

Sou feliz porque tenho Você como amigo, embora a maioria eu só se veja e tenha oportunidade disso uma vez por ano.

Talvez um dia todos nós amigos, iremos nos separar, por qualquer motivo.

A maioria de nos ja passou dos 60 anos e esta no terceiro tempo desse jogo, as vezes chato, as vezes divertido, as vezes feliz outras vezes não tão feliz. Com saúde ou doentes fomos superando nossas adversidades uma a uma, e vivendo nossos momentos felizes intensamente e ainda! Estamos por aqui...

Quantas vezes iremos ainda nos encontrar? Quem sabe? 20, 10, 5, 2, 1 ou  mesmo poderá ser a ultima vez para alguns de nos! Quando o organizador se for, para morar longe de Santo Andre, depois que se aposentar quem continuara com isso? Alguns de nos nem sequer comparecem para o abraço...

Se vivos, e nos afastarmos, onde quer que estejamos, sentiremos saudade de todas as conversas jogadas fora, dos sonhos que tivemos! Mesmo as repetitivas de todo ano, das piadas recontadas, mas que nos reportam a infância e a adolescência e nos fazem sempre rir!

O tempo esta se passando dias, meses, anos, até quando esse contato,  que uma epoca de ouro, era diário, hoje se torna cada vez mais raro...

Temos sorte ainda que nos termos essa oportunidade mesmo que seja uma vez ao ano, tem amigos que nunca mais se veem, porque não fazem reuniões anuais como, felizmente nos temos isso e quem organiza tem ilustrado isso como fotos que vão documentando a evolução da nossa vida.

Nessa época do ano sinto falta dos amigos que estão ausentes por que morreram, não podem mais comparecer, mesmo que queiram, se o “Eu” deles ainda existir em algum universo paralelo, mas e principalmente, dos que estão vivos e não comparecem, mesmo que seja para abraçar os demais tirar a foto junto e ir embora. Sabem por quê?

Porque eles não se deram conta do que estão perdendo,  e estão nos privando. São momentos indescritíveis, quando aparece alguém que não vemos há tanto tempo, faz muito bem ao nosso espírito, rever aqueles que um dia Deus aproximou por algum motivo que não sabemos ainda...

Onde esta o Binho? Onde esta o Geradinho? Onde esta o Trinca?O Vanderlei ? O cidinho ? O eloy? o Sid, o Jaime e o Silinha? O Jaco e o Jayme? o Luizinho, o Marcos Nanci? O renato? O turcao? O vitinho? o Arnaldo? O Vicente? e tantos outros que nos vem sempre a memoria e nunca vieram ou vieram só ao primeiro encontro que foi com o Mario presente e quando o Romeu declamou a poesia.

As fotos dos encontros?

Um dia nossos filhos as verão e perguntarão..

- Quem são essas pessoas? Nessa hora a saudade vai bater e com os olhos, certamente  cheios de lágrimas diremos:

FOI COM ELES,  QUE VIVI OS MELHORES MOMENTOS DA MINHA VIDA!

CONTRASTE [Padre Antônio Tomás] - Nesse dia o Mario chorou!

Quando partimos, no vigor dos anos,

Da vida pela estrada florescente,

As esperanças vão conosco à frente,

E vão ficando atrás os desenganos.

Rindo e cantando, céleres e ufanos,

Vamos marchando, descuidosamente...

Eis que chega a velhice de repente,

Desfazendo ilusões, matando enganos!

E é só então que vemos claramente

Quanto a existência é rápida e fugaz!

E vemos que sucede exatamente

O contrário dos tempos de rapaz:

 — Os desenganos vão conosco à frente,

E as esperanças vão ficando atrás!

Declamado pelo Romeu em 6/12/1990