AÉCIO VAI A FEIRA – fábulas de hoje
Se Aécio vencer vai ter que fazer a
feira, quer dizer, descascar o abacaxi das instituições mal administradas e
saqueadas; sentar no pepino para conseguir apoio do congresso mesmo denunciando
os corruptos que em reação se fecharão em espirito de corpo;, se desviar dos
ovos que serão lançados pelos que esperam milagres, não escorregar nas cascas
de banana lançadas no seu caminho pelos Viscondes de Barbacena, que não
conseguiu identificar a tempo, enfrentar a concorrências das barracas
concorrentes bolivarianas
Depois esse mineiro ainda vai
carregar a cesta, pesada, da responsabilidade pela opção feita de ser o
Tiradentes das mudanças, com reformas imprescindíveis para levar o Pais ao seu
lugar e evitar o retorno dos comunistas, diminuir a canga da derrama, carga
impostos mais altos do mundo
Também fará parte recolher as frutas
podres do sindicalismo, encubar os frutos de uma CLT, paralela e opcional para
deixar para trás os ranços do paternalismo de estado herdado do Getulismo e
copiado de Mussolini para amadurecer um Brasil competitivo e ágil.
Até a rua da feira da previdência (já
viu como aposentado gosta de ir à feira) tem que ser pavimentada por ideias
novas, sem chocar os conservadores dos direitos adquirido, que querem entrar e
sai de suas garagens impedidas pelas barracas. Deverá surgir uma nova rua
opcional, um caminho que diminua o seu custo, talvez que possibilite uma
jornada segmentada e que seja mais amena com o avançar da idade.
Os fiscais dessa feira devem obedecer
regras simples de honestidade e capacidade, o mérito deve substituir o carisma,
na maioria das vezes, a mascara dos bajuladores e aproveitadores dos
consumidores.
O trabalho, árduo e hercúleo exige de
todos a postura heroica da mudança com sacrifício, dos feirantes que levantam
cedo para armar as barracas mas principalmente dos que semanalmente fazem a
feira: devem assumir o compromisso de jogar no lixo as verduras da
ineficiência, os legumes amassados da baixa produtividade, de ter a paciência de
“ catar feijão” ou seja separar o bom do ruim, seja na barraca sua ou de outro, pois esse e o
caminho, afinal não foi através do cooperativismo que a agricultura se
organizou e tem colhido bons resultados?
O caminhão da feira não precisa ter
de aparelho de som para constranger o patrão. O patrão não precisa sempre ir à
justiça para dar benefícios ao empregado, conversar diretamente com eles, olho
no olho, e resolver tudo em casa, devem ser parte desse cooperativismo para o
bem estar de todos e principalmente manter a paz substituindo os movimentos
sociais que são uma forma de guerra travestida.
Nessa feira, a Lei de Gerson deve ser
revogada, para que os fregueses não encontrem essas feiras, sujas e cheia de
moscas com preços altos ou os donos das barracas, reclamando que tem pouca freguesia
comprando e gerando pouca compensação aos seus esforços.
Nem Aécio nem ninguém conseguira isso
sozinho!
Se falhar, será enforcado e, depois
de morto, terá partes do seu corpo exibidas pelo Brasil todo do Arroio Chuí ao
Oiapoque onde hoje é República federativa do Brasil, que será, a prevalecer esse
futuro, a República Popular do Brasil e no lugar da feira, haverá apenas uma
fila enorme dos que suplicarão por uma dúzia de liberdade, um maço de justiça e
só receberão os limões azedos do autoritarismo personalista, não lhes restando
outra saída a não ser chupar tudo, para não morrer, mesmo por que, ir a nado
para ir à feira em Miami, nessa
distancia , será impossível!
Mas, se ele ganhar, vai ser bom pra
chuchu!
Vamos todos à feira, afinal, não se
inventou nada melhor para se fazer compras que necessitamos!
Bom ... e uma fabula apenas!
Emir César Maida
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